8 de abr. de 2009

Vermelho

Vermelho sujo
Que lava a cara e se mostra escuro
Que lava a alma e é verdadeiro
Vertmelho negro
Que te domina até esquecer do teu nome
Que te espalha até não ter mais rosto
Vermelho tosco
Que te ensina aviver sem moral nem costume
Que te encomoda até que tu te assume
Vermelho rubro
Aquele que é vermelho até no espelho
Vermelho seco
Espalhado no tapete do teu quarto
Da tua roupa apenas um farrapo
E da memória apenas a solidão
Vermelho espelho
Do teu rosto apenas o sorriso
Da tua vida inteira vermelha
Da tua vitória
Das tuas vitórias
Vermelho és
Vermelho até morrer
Vermelho nu
Vermelho cru
Que cobre as janelas da tua casa
Chuva cor de vida
Sangue que jorra da nuvem
Caixa de surpresas lacrada
Não disfarça a beleza dele inteiro
Todo vermelho
Todo vida
Todo amor
Todo alegria
Todo teu vermelho
Vermelho enquanto viver
Vermelho enquanto saber
Saber da vida que espera lá fora
Vermelha inteira
Vermelha vida feita de rosas
Mais vermelhas que teu próprio sangue
Mais sague que tua própria veia
Inscendeia e faz queimar amor
Faz vermelha tua forma inteira
Faz vermelho redobrar a cor
Faz vermelho recordar amor.

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