21 de jan. de 2010

Liberta a insanidade do calabouço trancado
deixa que dance em seus sonhos
que dos sonhos abra as portas
tome conta da mente
não vive mais como antes
não pensa mais com clareza
vomita palavras indecifráveis
distorce todas as faces vistas
e todas as frases ouvidas
o coração palpita rápido
a face, lívida e gélida descora
delírios são sua memória
e a morte sua nova paixão
conclui o desfecho previsto
retorna a insanidade ao caixão

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